Sobre a Nona Primavera dos Museus no Espaço Amarelo
Nossa pequena e produtiva temporada de exibição de vídeos sobre a cultura indígena no Brasil, em comemoração à Nona Primavera dos Museus, tem sido surpreendentemente frutífera. O olhar interessado dos visitantes vêem trazendo relatos de suas experiências e questões relacionadas à cultura indígena e sua atual condição, cada um à sua maneira, contribuindo para uma zona de reflexão à respeito dos valores que esses habitantes ancestrais do nosso país carregam e cultivam, principalmente através da força de resistência que desde tanto tempo tem sido mantida por estes em prol de sua sobrevivência e conservação da cultura. O programa de exibição vêm portanto sensibilizando o olhar dos visitantes, contribuindo com a crença no fazer cotidiano enquanto ação transformadora e possivelmente desencadeadora de mudanças sociais positivas.
A programação segue até sábado, dia 26 de setembro. Venha participar assistindo um ou mais dos vídeos e traga também seus pensamentos e perspectivas sobre o tema!
Confira nossa programação no item eventos na home do site.
Amostra de obras do Acervo IAED
O Espaço Amarelo segue exibindo suas amostras com o intuito de trazer ao olhar do público as obras da Coleção do Acervo IAED (Instituto de Arte, Educação e Desenvolvimento). Dessa vez foram selecionadas gravuras que exaltam as técnicas de xilogravura, litogravura, metalogravura, serigrafia, e para completar a seleção, um desenho.
O artista de hoje é Fulvio Penacchi.
Fulvio Penacchi se apresenta com a técnica de gravura em metal, retratando o costume interiorano brasileiro de se soltar balões, relacionado à comemoração das festas juninas que celebram a beatificação de Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Sendo de origem italiana, ao longo de sua produção, nos transmite os arquétipos de sua tradição toscana de maneira rigorosa, séria e reflexiva acerca das profundas reflexões sobre a Criação.
“Eu amo o ser humano, na verdade, eu amo o ‘divino’ que ele contém”(FP).
Nas palavras do artista, se faz evidente seu interesse pela sacralidade dos costumes.
Amostra de obras do Acervo IAED
O Espaço Amarelo segue exibindo suas amostras com o intuito de trazer ao olhar do público as obras da Coleção do Acervo IAED (Instituto de Arte, Educação e Desenvolvimento). Dessa vez foram selecionadas gravuras que exaltam as técnicas de xilogravura, litogravura, metalogravura, serigrafia, e para completar a seleção, um desenho.
Hoje, o artista escolhido é Fernando Odriozola.
Artista basco nascido no interior da Espanha em 1921, radicado no Brasil, manteve sua irreverência até o fim de sua vida. Seu trabalho se desenvolve em uma dinâmica de assembalges, de construir e destruir, no sentido gráfico e matérico, em busca de uma imagem, de um símbolo desejado.
“As vezes o pássaro com o qual iniciei um trabalho, desaparece “soterrado” por outras figuras que surgem e se impõe. Cores e linhas são símbolos que lutam entre si, completam-se e batalham.”(F.O.)
Amostra de obras do Acervo IAED
O Espaço Amarelo segue exibindo suas amostras com o intuito de trazer ao olhar do público as obras da Coleção do Acervo IAED (Instituto de Arte, Educação e Desenvolvimento). Dessa vez foram selecionadas gravuras que exaltam as técnicas de xilogravura, litogravura, metalogravura, serigrafia, e para completar a seleção, um desenho.
Hoje, o artista escolhido é Cândido Portinari.
Uma litogravura ilustra a figura de um espantalho, boneco feito nas áreas rurais de plantações para afugentar possíveis depredadores. Ilustrado pelo artista de maneira caricatural, revela um aspecto da alma da cultura brasileira e apresenta uma desenvoltura gestual um tanto abstrata e destacada, revelando a singular estética de Cândido Portinari.
Amostra de obras do Acervo IAED
O Espaço Amarelo segue exibindo suas amostras com o intuito de trazer ao olhar do público as obras da Coleção do Acervo IAED (Instituto de Arte, Educação e Desenvolvimento). Dessa vez foram selecionadas gravuras que exaltam as técnicas de xilogravura, litogravura, metalogravura, serigrafia, e para completar a seleção, um desenho.
Hoje, o artista escolhido é Chico da Silva.
A temática de Chico permeia o folclore amazônico e traduz formas arquetípicas de um imaginário fantástico muito aproximado da vida nessa região do Brasil. O desenho de um ser aquático, singelo e bruto marca a força de uma imagem que será sucessivamente explorada com cores fortes e linhas sinuosas em suas decorrentes pinturas, onde se segue fazendo evidente a ingenuidade de seu gesto, marcado por uma vivência destituída de escolas.